segunda-feira, 20 de maio de 2013

"50 Tons de Cinza" de E L James


Confesso que li "50 Tons de Cinza" recentemente. Mas não vá pensando: "Ah, Douglas, seu pervertido!" por que não é bem assim que a banda toca. Eu li o primeiro livro da trilogia '50 Tons' por mega curiosidade. Eu sou do tipo de leitor que não gosta de ir pela opinião dos outros, eu quero formar a minha própria, e para poder falar sobre a tão aclamada polêmica do Sr. Christian Grey com a inocente, que de inocente não tem nada Senhorita Anastasia Steele eu fiz questão de ler a "suposta" fanfic de "Crepúsculo".

Ao terminar o livro, cheguei a conclusão de que ele é nada mais nada menos do que uma apresentação da história. O livro todo narra os dois primeiros meses, acho, da vida de Anastasia; a conclusão de sua faculdade e os primórdios da relação com o misterioso Sr. Grey. Ana é uma garota quase comum. Nunca havia se apaixonado por um homem antes, era virgem e uma das mais inteligentes da sua classe. Ela conhece Grey em uma entrevista para o jornal da faculdade - a qual ela cursa literatura -, que deveria ter sido feita por sua amiga Katherine. Ela nunca havia ouvido falar sobre o poderoso homem, que conquistou um império multi-milionário aos vinte e sete anos de idade e por isso, mal sabia o que a aguardava.

Na entrevista, Ana cai ao entrar na sala do Sr. Grey. Encantada com a aparência do jovem rapaz, Ana não se impede de ter seus pensamentos pervertidos, porém tímida, faz a entrevista um tanto desajeitada, autêntica e porque não, submissa? É exatamente o que faz Christian se interessar pela moça. Ao pensar que ela seria uma ótima submissa, obediente aos seus caprichos e discreta, ele se envolve com a garota e se apaixona - mesmo ambos não dizendo exatamente estas palavras, fica bem claro que os dois se amam -, fazendo do romance dos dois uma relação de "primeiras vezes". Ao longo desse relacionamento, Grey nota que Ana não é a garotinha submissa que ele achou que fosse, mas sim uma garota com uma forte opinião própria que não teme seus extintos e cede às suas curiosidades.

Ao longo do livro, notei um tom um tanto perturbador nas cenas de masoquismo. Grey foi um garoto submisso ao longo de sua adolescência, conhecendo apenas esse tipo de relacionamento, trazendo assim a necessidade fazer Ana sentir prazer através da dor. Assim como ele mesmo diz, fica satisfeito em ver sua pele castigada. O linguajar do livro - da parte de Grey e depois contaminado em Anastasia - é bastante rude, usando quase sempre as expressões, "Puta merda" e "Foder".

Deixando o contexto do livro a parte, ele é composto de Papel Pólen, aquele amareladinho; não pude deixar de comparar a sua tipologia - letra, capa, folhas e todo o resto - com os livros da série "Crepúsculo" de Stephenie Meyer, a qual foi supostamente baseado. No Brasil, a série é distribuída pela Editora Intrínseca, que por sinal, é a mesma da série citada acima.


Os livros da Trilogia '50 Tons':




Nenhum comentário:

Postar um comentário